sexta-feira, 26 de abril de 2013

Os 7 cumes do planeta.


Os sete cumes são as montanhas mais altas de cada continente, onde a Antárctica entra na lista e a América se encontra separada em América do Norte e América do Sul. Subir a todas as sete montanhas é um importante desafio de montanhismo e o sonho de muitos montanhistas. Atualmente temos 2 brasileiros que conseguiram subir as 7 montanhas mais altas do mundo, Manoel Morgado e Waldemar Niclevicz mas a primeira pessoa a conseguir o feito foi o canadense  Pat Morrow, em 5 de agosto de 1986. Mas quais são as 7 montanhas?

Monte Everest - Coberto eternamente de neve e em forma de pirâmide, o Monte Everest é a montanha mais alta do mundo, com 8.848 metros de altura. A camada de neve no pico varia ao longo do ano entre cerca de 1,5 m (maio) a 6 metros (setembro) de espessura e isso causa alguma controvérsia quanto a sua altura exata. O Everest fica no Tibet fronteira do Nepal com a China, na parte central cordilheira do Himalaia. O nome Everest é uma homenagem ao explorador inglês Sir George Everest (1790-1866), que fez o levantamento trigonométrico e mapeou a região. Em nepalês Everest significa Sagarmatha ou "mãe oceano", e em tibetano, Qomolangma ou "deusa do mundo".


Aconcágua - O monte Aconcágua (Sentinela de Pedra) com 6.960 metros de altura, é simultaneamente o ponto mais alto das Américas, de todo o Hemisfério Sul e o mais alto fora da Ásia. Apesar de sua altitude, o Aconcágua não é uma montanha difícil de ser escalada do ponto de vista técnico, pois para atingir o seu cume pela rota normal não é necessário que o montanhista realize escaladas técnicas. Porem a subida pela face sul do Aconcágua é considerada uma das mais perigosas do mundo. Para superar blocos de gelo do tamanho de edifícios são necessários bom conhecimento técnico e enorme capacidade física.



domingo, 21 de abril de 2013

Brasília 53 anos!

Parabéns a cidade que nasceu pra voar e a todos que já voaram nas suas asas, Sul e Norte, se perderam nas entre quadras e se confundiram muito nas Tesourinhas do Eixão, já curtiram muitas festas nos Setores de Clubes e participaram de muitos manifestos por uma boa causa na Esplanada dos Ministérios mas que amam o pôr do sol visto desde a Ermida Dom Bosco!

 PARABÉNS BRASÍLIA POR SEUS 53 ANOS!

Algumas fotos da construção dessa magnifica cidade. Infelizmente são fotos antigas então não consegui puxar os créditos!











sábado, 20 de abril de 2013

O ano do Brasil no Everest

2013 começou muito bem no quesito radical, 5 brasileiros tentarão chegar ao cume do Everest (8.848m), a montanha mais alta do mundo e 1 brasileira tentara chegar ao topo do Lhotse (8.516m) uma montanha ao lado do Everest. Os aventureiros partiram para a cordilheira do himalaia no final de março e neste momento estão no Base Camp do Everest localizado a 5.350m acima do nível do mar para se aclimatarem.

Dentre os brasileiros que tentarão o topo do mundo,na ordem estão Rodrigo Raineri um dos mais renomeados montanhistas brasileiros e que conseguiu escalar o Everest com sucesso por duas vezes, e que agora pretende escalar a montanha e descer de parapente. Carlos Santalena foi o mais jovem brasileiro a escalar o Everest, depois da façanha ele aderiu ao Projeto 7 Cumes, escalar as 7 montanhas mais altas do mundo. Outro é o Carlos Canellas que após sofrer um acidente com uma empilhadeira recebeu a notícia dos médicos que não recuperaria os movimentos da mão, mas ele prometeu a si mesmo que conseguiria e conseguiu ainda mais, chegou ao cume do Everest em 2011. Na casa dos 60, Joel Kriger é um senhor de muito folego, nada, corre, já subiu o Aconcágua, a montanha mais alta das Américas, com 11 recordes sul-americanos na categoria master Joel agora tenta o cume do Everest. Já Karina Oliani pode se tornar a mulher brasileira mais jovem a chegar no topo do mundo, formada em medicina e especialista em medicina de montanha ela ainda é montanhista e apresentadora de TV onde possui um programa no canal OFF, já escalou diversas das montanhas mais altas do mundo e agora pretende chegar ao cume do Everest, sonho que ela mesmo disse ter desde muito tempo. Cleo Weidlich será a brasileira a tentar chegar ao topo do Lhotse, a montanha vizinha do Everest, nascida e criada as margens do Rio Amazonas Cleo já leva na bagagem mais de 10 cumes e agora tentará o Lhotse pela 2ª vez.

Até o momento eles estão e fase de aclimatação, mas já houve uma avalanche e uma morte de um sherpa, que são os ajudantes dos montanhistas, esse sherpa morreu enquanto fixava cordas em um local da montanha, ele caiu em uma fenda e veio a falecer. Mas desejamos muita sorte aos brasileiros.

A cobertura completa dos aventureiros você pode conferir no Portal Extremos.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

El Calafate - Argentina

O destino a El Calafate era um desejo desde 2011 onde não pude realizar devido as variações do vulcão Puyehue no Chile e que cancelou todos os vôos por aquelas bandas, eis que agora em 2013 surgiu a oportunidade e eu parti pro sul.

Foram longas horas de espera lá no aeroporto de Ezeiza em Buenos Aires, depois das longas 15 horas de espera meu voo finalmente partiu. Chegando em El Calafate, no aeroporto mesmo fui ao Ves Patagonia, uma empresa de transfer que te leva até a porta do seu albergue por apenas AR$45,00, bem mais em conta que um táxi, esse transfer eu já havia reservado pelo meu albergue o America Del Sur Hostel cujo as 3 noites em quarto compartido com 4 cama e banheiro privado deram AR$ 246,20, o hostel é ótimo, só a cozinha que é pequena, no mais, nada a criticar.

La mesmo no albergue eu já fiz a reserva do Minitrekking no Perito Moreno e depois fui conhecer a cidade, nesse primeiro dia fiquei só de bobeira mesmo, fazia muito sol de dia e dava até pra suar, aproveitei para ir ao mercado comprar água, pão, salame e mais algumas coisas pra lanchar e fui há um parque perto do centro aonde tem um mirante que dá pra ver toda a cidade, muito bonito, fiquei lá até o sol se por e o tempo começar a esfriar. Em sí, El Calafate é uma cidade bem pequena e bem aconchegante, as ruas e as casinhas são bem bonitas com muitos restaurantes e lojinhas de artesanatos mas o que mais atrai o turismo por lá é o Glaciar Perito Moreno.

E foi pra lá que eu fui, o passeio foi reservado com a empresa Hielo e Aventura, parece que o parque de alguma forma é deles. Paguei AR$ 640,00 pelo minitrekking mais a taxa de entrada no parque que é de AR$90,00 para brasileiros. No começo o ônibus te busca bem cedinho na porta do seu albergue e te leva ao parque, e dentro do ônibus já é possível ver alguns icebergs flutuando no lago, logo desembarcamos em um deck aonde entramos no barco que nos leva até a parte do minitrekking, como não fez muito frio no outro dia eu nem levei luva e cachecol, pra que? Na hora da navegação fez uma friaca, mas eu resisti firmemente.

Passamos em frente a imponente geleira e é demais ver tudo aquilo, um azul muito bonito depois que descemos em terra firme o guia nos leva a um refúgio onde explica sobre o local, o que pode e não pode fazer, oferece luvas a quem não tinha, minha salvação, dividi o povo em 3 grupos e leva a gente numa trilha até o local aonde colocamos os crampones, que é aquele calçado com pontas pra se ter mais aderência ao caminhar no gelo e aos poucos cada grupo foi subindo, no começo é meio complicado mas depois fica fácil de caminhar, passamos por várias crateras de gelo, uma sensação única, em algumas partes o gelo parecia ser muito fino e dava medo de passar, até que a mulher da minha frente pisou e afundou a perna inteira na água fria.

A caminhada no gelo é sensacional, muito diferente, parece que você tá em outro planeta. A caminhadinha é um pouco puxada, tiveram 3 pessoas que desistiram, pois existem algumas subidas fortemente inclinada e que é possível subir apenas encravando os crampons no gelo o que faz forçar a batata da perna. No fim somos levados até um local aonde tem uma mesinha com algumas coisas para comer entre elas nos servem também  whisky com alfajor, e devo admitir que o whisky era um pouco forte, nesse dia eu não havia tomado um café reforçado e estava com a barriga ainda um pouco vazia, virei o whisky de uma vez que desceu queimando.

Depois da caminhada é feito uma pausa pro lanchar e você é liberado pra caminhar pela região para tirar fotos até o barco voltar, quando ele volta, te leva até as plataformas que ficam em frente a geleira, que eu pensei que eram pequenas mas são imensas e parecem um labirinto, umas sobem, outras descem, umas vão pra esquerda e outras pra direita, fácil de se perder mas te proporcionam uma visão panorâmica de todo o glaciar, ali fiquei por uns 40 minutos até o bus aparecer pra levar todos de volta a Calafate.

Resumindo tudo, é uma experiência única que agrega valores a sua vida, eu adorei e espero que muitos que lerem aqui tenham a oportunidade de conhecer esse maravilhoso lugar!